Na verdade não estou muito certa de muita coisa, mas vou me arriscar. Estive pensando muito na função simbólica da linguagem literária, vou citar exemplos mais especificos para que a conversa fique mais centralizada: "A paixão segundo GH" (CL) e "A metamorfose" (FK).
Bom, ambos reduzem a existência humana a uma simples "barata", e o que esta barata simboliza? Vejo claramente uma denuncia afiada da burguesia, todas suas angústias, tristezas, insatisfações e maior ainda, uma verdadeira decepção com a condição de burguês, principalmente na obra de Clarice Lispector.
Os símbolos neste textos tem a função de nos mostrar, mesmo que "escondidinho" uma coisa que não parece fazer sentido: "Como pode uma pessoa com dinheiro, com uma vida material sólida, ou até mesmo, uma pessoa que ainda tem a crença de que se trabalhar muito terá sucesso e crer nisto tão vivamente a ponto de continuar trabalhando e não perceber que não recebe nada em troca, achar que não passamos de insetos rastejantes e asquerosos". É disso que estou falando, ou melhor, que os autores falam.
Esta é a função simbólica através da literatura colocando às claras, mas de maneira deliciosa, o mundo perdido em que vivemos, que o mundo farto e cheio de bens materiais que temos a esperança de ter, não passa de uma ilusão capitalista afim da escravização da mente em prol de ricos que fazem esta lavagem cerebral. O que é melhor nos textos é que podemos tomar isto como ponto de partida para uma coisa maior que é a denuncia total deste sistema falido que muitos ainda depositam fé, é através dela que temos uma pontinha de esperança que as coisas podem mudar.
A compreensão dos símbolos não matam só a curiosidade, mas, a partir de sua compreensão podemos ensinar aos outros o poder da linguagem, como podemos mudar, se não todo, pelo menos parte do sistema.
Bom, ambos reduzem a existência humana a uma simples "barata", e o que esta barata simboliza? Vejo claramente uma denuncia afiada da burguesia, todas suas angústias, tristezas, insatisfações e maior ainda, uma verdadeira decepção com a condição de burguês, principalmente na obra de Clarice Lispector.
Os símbolos neste textos tem a função de nos mostrar, mesmo que "escondidinho" uma coisa que não parece fazer sentido: "Como pode uma pessoa com dinheiro, com uma vida material sólida, ou até mesmo, uma pessoa que ainda tem a crença de que se trabalhar muito terá sucesso e crer nisto tão vivamente a ponto de continuar trabalhando e não perceber que não recebe nada em troca, achar que não passamos de insetos rastejantes e asquerosos". É disso que estou falando, ou melhor, que os autores falam.
Esta é a função simbólica através da literatura colocando às claras, mas de maneira deliciosa, o mundo perdido em que vivemos, que o mundo farto e cheio de bens materiais que temos a esperança de ter, não passa de uma ilusão capitalista afim da escravização da mente em prol de ricos que fazem esta lavagem cerebral. O que é melhor nos textos é que podemos tomar isto como ponto de partida para uma coisa maior que é a denuncia total deste sistema falido que muitos ainda depositam fé, é através dela que temos uma pontinha de esperança que as coisas podem mudar.
A compreensão dos símbolos não matam só a curiosidade, mas, a partir de sua compreensão podemos ensinar aos outros o poder da linguagem, como podemos mudar, se não todo, pelo menos parte do sistema.